sábado, 17 de agosto de 2013

O mal que eu não quero esse eu faço.

Não escrevo algum tempo, mas agora quero me comprometer a postar o conteúdo que tenho escrito ultimamente. Sendo o primeiro a algum tempo, recomendo ler, na última sexta foi nosso estudo no grupo Alfa (https://www.facebook.com/groups/327585277287473/) e ele se torno bastante revelador e gratificante:


Desde o começo de tudo vemos uma separação clara entre a luz e as trevas ("E fez Deus separação entre a luz e as trevas" Gênesis 1:4), apesar do seu contexto dizer sobre a criação do mundo, fica claro no decorrer das Escrituras que estes termos são usados para definir os estados: divino de santidade e de corrupção pecaminosa. Os quais são os princípios doutrinais daquilo que agrada e não agrada a Deus.


A palavra “santo” ocorre mais de 600 vezes na Bíblia  e mais de 700 quando incluímos palavras dela derivadas como santidade, santificar e santificação. O sentido mais básico para santidade significa separação. E essa mesma vontade é expressa em Gênesis 1:4, que foi dada em geral ao Seu povo escolhido nas Escrituras, afinal somos chamados a ser santos porque Deus é santo (Levíticos 11:4,45; 19:2; 1 Pedro 1:15-16).

Ok, você já sabe o que é santo, sabe que Deus é santo e sabe que já fomos santificados por Cristo como diz Hebreus 10:10, mas e agora?

Antes que nada as Escrituras nos dizem em  1 de Coríntios 1.2; 6:11 que somos lavados, justificados e separados por Cristo Jesus e ele se torna em nós nossa sabedoria, justiça, santificação e redenção (1 Corintios 1:30) por tanto uma caraterística básica do convertido é a própria santidade na qual fazemos parte em Cristo.

Em Atos 20:32; 26:18 nos narra uma caraterística ou mesmo um sinônimo dos verdadeiros cristãos da primeira geração: os “santificados”;  por tanto e de fato já somos separados não sendo mais pertencentes a corrupção do pecado. Alguns teólogos chama esse dom de santidade de nossa “santificação definitiva”.

Mas...E Filipenses 2:12-13(Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas em minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor,pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele)?

É maravilhoso ler nas Escrituras e ver que a Graça de Deus não acaba no momento que atinge qualquer expiação ou mesmo a justificação. Que a vontade dele é nos tornar filhos (Romanos 8:14), nos tornar filhos parecidos com Cristo (Romanos 8:29) e fazer parte da sua Glória (Romanos 8:30). Por tanto ele também nos chamou para uma separação voluntária para uma vida dedicada a Ele (1 Tessalonicenses  4:3,7; Romanos 8:12-13). É ótimo saber que “santos” é aquilo que somos e nos devemos tornar para que sua obra seja completa na nossas vidas(Romanos 6:14; Hebreus 12:14).

Ok, mas...E ai, não está fácil para ninguém?
Que bom, esse é o primeiro passo em identificar nossa dependência em Cristo e fazer parte do testemunho do Espírito Santo (João 3:12-15; Provérbios 15:33). Mas essa é a parte fácil, afinal nos olhamos no espelho todos os dias e sabemos que não somos super-homens nem super-mulheres, e isso já tira um dos grande paradigmas em que nossa santidade não está em sermos grandes exemplos moralistas como o eram os fariseus na sua época, a Biblia é clara “As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne”( Colossenses 2:23).  O grande processo de santidade está em em nós revestirmos como “...eleitos , santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade (Colossenses 3:12).
É propriamente este sentimento expressado em Romanos 7. Na minha “tentativa” em evangelizar alguns “ex-crentes” ou mesmo em exortar alguns com atitudes desalinhadas da Palavra de Deus, tenho recebido respostas baseadas especificamente neste versículo (Romanos 7:19 -" ...O mal que eu não quero esse eu faço.") como desculpa. A verdade é que realmente sim existe um reconhecimento humilde deste servo de Deus aliás de um Apóstolo de Deus,  ao expressar suas fraquezas, e sem dúvida nenhuma, existia uma imperfeição neste homem.  Até ai tudo bem, mas não esqueçamos que Bíblia nunca se negou, que não cola desculpas como: “...o meu cachorro comeu... “, e que isto sim é inspiração e doutrina divina. Então, se lemos o Livro de Romanos vemos uma evolução à explicação desta postura humilde e Paulo nada mais demostra a falência e a infelicidade do homem na tentativa de ser “bom” e que no socorro existe o Cristo.
Outro problema em entender o processo da santificação é que estamos preocupados em ser “espirituais” e não “santos”. A Biblia é clara que a santificação é um ato de “ser” e não “estar”. Quantas vezes tem escutado o discurso: “..eu sou espiritual não sou religioso”, como se fosse uma alternativa “descolada” de vida, isto tem se impregnado nas nossas igrejas dando mais valor as sensações “espirituais” como oração, cura, paz interior e um sentido abstrato do amor, e esquecemos de: “...buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.(Mateus 6:33). Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17), a verdadeira espiritualidade não está em sensações e sim em condições.
Outro problema não tão obvio que nos leva a cair no pecado é tentar sermos nos mesmos – Pera aí, como assim?-As grandes ciências como a filosofia e psicologia tem sido grandes motores na nossa sociedade a nos incentivar em que a única maneira de termos nosso propósito de vida cumprido é acharmos nosso “eu interior”. Em nenhum momento desmereço estudos e ciências, “ Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.”(1 Coríntios 1:23). A procura da “nossa identidade” tem levado anos de estudos e até mesmo guerras e mortes. O que a Bíblia nos diz é que nossa imagem foi corrompida (Genesis 6:11) e Todo o homem é embrutecido no seu conhecimento; envergonha-se todo o fundidor da sua imagem de escultura; porque sua imagem fundida é mentira, e nelas não há espírito.(Jeremias 10:14), Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.(1 Coríntios 13:12)
Outro problema um tanto "global" como individual é que não tirarmos os ídolos de uma vida passada ou mesmo levantamos alguns outros na jardim de casa. Muitos reis na história da Biblía retiravam ídolos das terras que eles assumiam ou mesmo conquistavam independente da cultura daquele povoado, e Deus se comprazia. Mas alguns outros não faziam (1 Reis 14:14;22:43;2 Reis 12:3; 14:4;15:4;35). E isso foi  talvez uma das principais quedas que o próprio povo de Israel sofria. Culturalmente somos bombardeados por mensagens de “sexo, dorgas e rock&roll”,  a facilidade da internet , do “iphone”, e as baladas “bombantes”, não nos incomoda mais, afinal faz parte da cultura. A mulher seminua no nos choca, “a prova de amor” ou mesmo a desculpa de que“...nos precisamos explorar” é uma realidade frequentemente praticada.  O texto em 1 Corintios 6:12-20, fala sobre um pratica especifica que é a pratica da imoralidade sexual, apesar do v.12 iniciar com tudo me é permitido, é outra desculpa “manjada” pelos crentes a usar seu “cristianismo livre” por um libertinagem que nada mais é que uma escravidão as praticas pecaminosas. Acho interessante o v.18 aonde diz: “Fujam da imoralidade....” O mensagem foi claro e desculpa de bêbado (deixo quando quiser...) não cola. Quando estejamos a ponto de ceder a nosso corpo lembre de quem é o santuário (1 Corintios 6:19), a quem pertence  e a quem vocês Glorificam(v.20).
O problema anterior leva a um outro “mundanismo crente”. Por mais que não concorde com o jeitão da denominação “Congregação”, posso dizer que uma coisa é digna de imitar é sua discórdia com “entretenimento mundano”. Mundanismo é uma termo genérico dado a práticas que se opõe a vontade de Deus (1 João 2:16). Mas o mundanismo não habito só em época de “carnaval” é tão impregnado no “irmão desviado” como na nosso sistema evangelístico, no nossos valores éticos e na nossa maneira mundana de vestir, gastar e buscar entretenimento por meios  “agradáveis” ao mundo. Afinal a Biblia diz que temos que amar nosso próximo como a nós mesmo? Mas não diz também que temos que amar a Deus sobre todas as coisas? E melhor ainda não é melhor amar a nosso próximo mostrando o que temos de melhor que é o Cristo que vive em nós?  A Biblia declara alto e claro: “Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2:15; Tiago 4:4). Amar o mundo não se refere ao simples ato de praticar, se não também de colocar as nossas forças, “grana”, virtudes e atenção num molde como vivem as pessoas que não conhecem a Deus, mas bem deixem a Deus transformar completamente sua mente para saber aquilo que realmente é bom, perfeito e agradável a Ele (Romanos 12:2).

Assim, fica um pouco mais claro o que Paulo na sua citação em Romanos 7:14-25 quis dizer uma luta interna existente no próprio crente em que mesmo na nossas próprias vontades boas nunca levaremos a prática, mas existe um Cristo santo o suficiente em nós que nos livra de qualquer escravidão que nossa carne é sometida e ganhamos uma vida completamente dedicada a Deus  (Romanos 6:22).

A santificação não é um verbo delimitado algum tempo em específico mas sim um adjetivo de transformação na vida do cristão, mas para entender melhor aplicação que nos ensinam as Escrituras, o manual Bíblico Unger o separa em três aspectos: passado, presente e futuro.  No passado nossa posição é como Deus nos vê em Cristo (1 Corintios 1:2, 30; Filipenses 1:1). Num  estado estático e inalterável resultado unicamente da união com Cristo, aonde todos os crentes sem distinção são santificados (1 Coríntios 1: 30).

O outro aspecto presente é como somos na nossa conduta (2 Tessalonicenses 2:13), aonde é progressivo é mutável aonde depende da submissão à vontade de Deus (Romanos 6:13) e da conformidade à Palavra de Deus (Romanos 12:2); neste aspecto transforma posição de sermos santos em experiência dependendo do conhecimento de nossa posição em Cristo e da fé nesta posição (Romanos 6:1-11). O aspecto futuro é como seremos na Glória (Romanos 8:29; 1 Corintios 15:49) e isto é eterno e nosso resultado final (Filipenses 3:21) nos tornamos igual a Ele livres de qualquer disposição do pecado, doença  e mesmo da morte (1 Corintios 4; 15:54; 1 João 3:2).
Glória Deus!, não existe correspondência mais linda da Graça em Cristo que esta mensagem de salvação, conversão e transformação. É a certeza de que não existe nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus (Romanos 8:1), e a morte destes nossos desejos pecaminosos nos dá vida e um obra a ser completada em Cristo Jesus para a Gloria na eternidade.
Guardemos nossa santidade, porque não é simplesmente o testemunho como também a confirmação de nossa salvação (1 Tessalonicenses 1:13), de nosso chamado (1 Tessalonicenses 4:7), é nosso revestimento (Efésios 4:24), nosso aperfeiçoamento (2 Coríntios 7:1), é nosso serviço (Romanos 6:22), nossa maneira de viver(1 Pedro 1:15),  é a espera  da Glória venideira  (1 Tessalonicenses 5:23) e o passe para ver a nosso Deus (Hebreus 12:14).

“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco”. 2 Coríntios 1:12


sexta-feira, 16 de março de 2012

Porque também a Fé está na morte.


Os grandes nomes da Fé foram marcados pelo desafio natural da morte em seus diversos contextos.
Em diversos textos bíblicos nos é mostrado um Deus de vida como de morte.  A oferta da morte foi inclusive instituída na cultura judaica como o estatuto de dependência divina e de despensa de pecados.
Mas meu ponto a ser tocado não é de um contexto cultural e sim comportamental. No novo testamento em 2ª de Coríntios 5 versículo 17 : Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. 

Neste capitulo se faz uma contextualização histórica como a suas influencias em Fé cristã cotidiana (Recomendo ler o capítulo inteiro). Este versículo faz uma analogia as leis naturais da vida. Só existe uma forma para tornar um objeto novo: Por exclusão, já que não existe restituição sem exclusão. A exclusão traz em si o primeiro passo para um funcionamento pleno do objeto. Como por exemplo: Para obter um corte de cabelo “novo” precisa-se cortar o cabelo antigo e danificado para que o cabelo novo fique obvio e com aparência saudável.

 Quando se diz que as coisas velhas já passaram não é um fator externo que mudou continua-se falando da criatura (grande erro de comparação a uma prosperidade material).

Por tanto apelo para um analise individual de cada um, em que nos vejamos em situações das nossas vidas que sofremos das mudanças naturais do tempo, em que tornaram isso passageiro ou velho. A constante do tempo e o irreversível nós colocam em situações diferentes nas diversas etapas de nossas vidas. A lei comportamental é simples: Ao passar tais etapas ou mudamos junto com elas (o esplendor do aprendizado) ou continuamos mórbidos e sem crescimento. Uma vida vivida não é uma escolha (pelo menos para quem está vivo), experiência é sim uma escolha.

Meu apelo foi mesmo para ver que nos não estamos tão longe no cotidiano das palavras deste versículo. E se alguém está em Cristo precisa morrer no velho todos os dias, sofrer as dores da morte, da exclusão, da negação e de aceitar a inevitável incapacidade da morte. Para que no dia de amanhã, nos possamos não nos tornar capazes de nos mesmos e sim criaturas novas e necessitadas de direções paternais. A incapacidade é um fator tanto para o novo como para o velho, mas ao nos apresentar como novas criaturas nos valermos de um fator único de capacidade: O ser capazes de aprender tudo de novo.

Então enquanto existir uma vida cheia de dúvidas, desafios, dificuldades, lutas, etc. Não só existirá um amanhã ou um simples aprendizado. Existirá um Cristo e sua oportunidade todos os dias revindicada.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O mestrel- William Shakespeare


Não criarei um post para este vídeo, porque acredito desnecessário, só complementarei, com 1 pergunta:
"Você tem medo de tentar?"

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mostre-se demostrando

um pouco da #dica #conscienciamidia:

#dica de música:


Após uma breve passagem em Belo horizonte, esta frase governou minha cabeça,
eu não fui para fazer trabalho social ou alguma coisa desse estilo, fui de passeio, embora, foi essa frase que me tirou das conclusões verídicas da minha vida.
 Vale a pena ressaltar que este texto, não é nada mais que parte das #minhas andadas.
Primeiro quero fazer umas perguntas, para podermos chegar a um lugar nesta reflexão:
O que tem feito para mostrar quem você é para os demais?
Quem é você?
O que você pensa fazer (a curto prazo) para demonstrar alguma coisa?
Já sonho em fazer alguma coisa que pudesse mudar a vida de alguem?


Embora eu não seja ninguém para te fazer essas perguntas, eu me fiz elas, depois dessa frase.Particularmente, já me esforcei em demonstrar e demonstrar-me muitas coisas. 
  Embora, eu esteja lotado de pessoas que queiram de alguma maneira  fazer coisas maravilhosas; no que erramos?
 Ai no meio da frustração caio em realidades sociais de grande impregnação no meu "eu" pode ser ele o mais podre ou o mais obvio, pode ser ele o que mais odeio ou aquele que mais invisto,  vangloriamo-nos de frases como, "o sucesso de um é o fracasso do outro", entre outras, a injustiça moral e social, nos alimenta o ego.
  Vivemos achando que nosso dilema deveria de tornar-se hino, mostramos para todos, que somos "altruistas de grandes causas", que todo aquele que esta perdido e abandonado, não tem nada a ver com nós mesmos, que nossa "verdade absoluta" nos torna superiores, que nos mostrarmos é melhor dos testemunhos.
 Quando esquecemos, que o verdadeiro amor, não é aquele que recebemos por nós mesmos.
Tem uma frase cliché para os derrotados morais, e para os baixa-auto-estimas : "Ame-se para amar", é essencial? não discordo, embora tornou-se  por muito tempo o mais importante pra mim, e neste mundo de sentimentos com tendências melodramáticas, com certeza, tornou-se  lema egocêntrico do meu cotidiano, e esqueci na totalidade que o amor, não é dar se não receber, o amor é: "ama a teu próximo como a ti mesmo", "ama a Deus sobre todas as coisas", aonde está a graça de se amar? Com certeza, se nos amamos primeiramente, nos frustraremos, porque sempre nos frustramos com aqueles que não conhecemos.


segredo, não....dica: 


Temos de nos tornar na mudança que queremos ver.
Mahatma Gandhi


viva, não se arrependa:


Nós não somos o que gostaríamos de ser.
Nós não somos o que ainda iremos ser.
Mas, graças a Deus,
Não somos mais quem nós éramos.
Martin Luther King


re-pensa, re-faça:


O comunismo existe hoje por que o cristianismo não está sendo suficientemente cristão.
Martin Luther King


Não é um texto que vai te mudar nem espero que concorde comigo, mas como falei no começo é parte das minhas andadas, e posso concluir que não é necessário ver o ponto de chegada, para saber que em algum lugar desta corrida existe esse ponto.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

"O problema está em cada um de nós"

Não se deixe enganar por você mesmo...


Estava pensando em escrever um texto, que está aqui do meu lado (acho que será o próx. post), mas decidi postar este texto que vi a um par de semanas, mexeu muito comigo. O Jon Foreman (switchfoot) foi um dos artista mais criticado pela igreja institucional ao ser um das bandas(com alta qualidade) de viver do meio secular mostrando sua grande convicção cristã nas letras das suas músicas. (#hilário :s :s)
 Curiosidade: Acabei de assistir um vídeo aonde ele é preso por fazer um show no meio da rua, depois do incidente ele pediu desculpas públicamente para a policia por tocar mais uma música depois de ser advertido e comenta admiração que ele tem pelo trabalho policial."Jon Foreman forcefully removed by Tampa cop" é o titulo do vídeo, assistam que dá pra assistir as novas músicas do cd que vai ser lançado.E aqui está o vídeo novo, por sinal gostei muito:





Jon Foreman do Switchfoot sobre o que as igrejas podem aprender com os bares.
Eu tenho tocado música nas igrejas e bares a vida toda. Em muitos aspectos, há muita semelhança nesses dois lugares. Ambos os grupos dos “ajustados” estão à procura de sentido, realizando uma espécie de ritual, na esperança de encontrar um propósito, algo que extraia da dor algum sentido.
À primeira vista, a Igreja parece um lugar melhor para se procurar esperança do que o fundo de uma garrafa. Todos os dias, alcoolismo e vício de drogas destroem famílias, arruinam carreiras e naufragam comunidades. Por outro lado, as crenças teológicas e mal-entendidos foram responsáveis por divisões, divórcios e guerras ao redor do mundo. O problema com cada instituição está dentro de nós. É verdade, o álcool alimenta um fogo diferente do sentimento de piedade, mas nem bêbados  nem hipócritas parecem muito bons à luz do dia.
Nós levamos nossos problemas para a igreja da mesma maneira que carregamo-os para dentro de um bar – eles só reagem de forma diferente em cada lugar. Infelizmente, os pecados que existem dentro das paredes da Igreja são mais difíceis de detectar.
O orgulho, por exemplo, pode ser, incrivelmente bem escondido na comunidade religiosa. Eu raramente ouço as palavras “Eu não sei”, proferida na igreja. E, ainda assim, o trino Criador do tempo e do espaço será sempre envolto em mistério e santidade. Por que não começar no banco de humildade? Certamente todos nós temos conseguido algumas coisas erradas em nossas tentativas de cristianismo.
Não é o orgulho que causa divisões entre nós? Quando começamos a caluniar outros cristãos em nome de Deus, sabemos que estamos perdendo a noção. Será que as palavras de nosso Mestre está caindo em ouvidos surdos? “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” “Que eles sejam um, Pai, assim como nós somos um.” Esses pensamentos não são opcionais sobre como as coisas poderiam ser, mas sim pré-requisitos para uma vida que vai entrar no Reino dos Céus. A unidade é coisa séria. A Igreja é chamada a ser uma, como o Deus trino é um só. A salvação completa do nosso planeta é construída sobre a unidade final da Igreja e seu Deus: a noiva e seu Salvador.
Infelizmente, a unidade no seio da comunidade eclesial é a exceção, não a regra. É uma vergonha para nós que muitas dessas pessoas desesperadas estejam encontrando mais graça no bar local do que na igreja local. Quando falamos com raiva e fogo  que queima de forma diferente do ar fresco da cruz, fazemos um desserviço ao Evangelho. Nós sabemos que no fundo algo está errado. Então nos revoltamos contra os que fazem discursos inflamados. Nós dizemos que o método precisa mudar. Nós chamamos o modelo antigo irrelevante. E sim! O vento fresco do Espírito está pronto para explodir em cima de nós, vamos orar por novas línguas na mesma chama eterna.
E ainda que eu falasse as línguas dos anjos e dos homens, se não tivesse amor, de nada isso valeria. Se eu me levantar contra o clichê das camisetas cristãs e não tiver amor, isso não ajuda ninguém. Se eu odeio o ódio legalista, mas não tenho amor, nada se constrói. O inimigo nos enganou em uma nova forma de legalismo? Nosso julgamento não é tão errado quanto? Ah, nós podemos ter encontrado um caminho, mas isso não é amor.
Andando sob a fronteira entre bares e Igreja, eu fui mal interpretado por ambos os lados. Tenho certeza que você sentiu a mesma coisa: as pessoas jogam pedras em coisas que não entendem. Mas a pedra dói mais ainda quando ela vem de irmãos bem-intencionados, pessoas que, supostamente estão cheios do amor de Cristo. Nossa reação instintiva é de revidar, se defender. E o ciclo começa novamente. Olho por olho, dente por dente. Deus vai cuidar do cisco no olho do meu vizinho. Quanto mais eu tenho fé em Deus e sua voz forte, menos eu tenho que gritar. Quanto mais eu tenho fé nele, mais livre minhas mãos se tornam para servir os que me rodeiam.
Lavar os pés não é um crédito extra. Somos chamados a suportar as cargas uns dos outros. A unidade é uma conquista milagrosa, mas está pendendo para este lado da sepultura. A unidade é o trabalho transformador do poder da cruz em nossas vidas. Nossas diferenças são mínimas. Olhe de um jeito diferente para cruz. Veja o quanto Ele o ama. Veja Sua entrega, Seu sacrifício. A unidade entra em foco somente quando percebemos a magnífica graça do Salvador.
Vamos reconhecer nossa necessidade, nosso belo desespero. Sim, a nossa irresponsabilidade, dor, miséria, é um pré-requisito para o bálsamo da salvação. Nós, o povo, os fracassados, os perdedores, os de fora, nós encontramos o nosso rei. Cristo, o Rei dos tolos, o Senhor dos doentes, das almas perdidas como nós. Vamos permanecer em contínuo temor ao amor que temos demonstrado. E vamos amar! Vamos celebrar o amor imprudente de quem arriscou tudo o que podia, para que pudéssemos ser amados. E vamos seguir o caminho de um Deus que nos ama. Os cobradores de impostos e rabinos. As prostitutas e os Saduceus. Nos bares e nas igrejas. Sim, Deus ama até mesmo os cristãos.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

sombra

Imagine você chegar na reta final da sua vida, e perceber que tudo o que você fez e tudo o que aprendeu não serviu de nada?


A sombra no seu conceito "mais claro", é  ausência de luz (região obscura) proporcionada por um obstáculo.
A imagem projetada pela sombra é uma silhueta bidimensional e uma projeção invertida do objeto que bloqueia a luz, se apresentando de acordo com a posição retilínea da luz.


Quando analisamos os filmes e as próprias derivações Lingüística desta palavra, podemos ver, que o conceito sombra tornou-se sinônimo de trevas, escuridão, pessoa que persegue outra, assombração, ou ate a mesma morte. A sombra tornou-se um significado abstrato e não mais um produto físico, como relata os significados anteriores.


Analisando alguns versiculos como Salmo 144:4,  Jó 23:3, Salmo 109:23, entre outros, podemos ver o significado de sombra como "sombra da morte", ou  "a sombra que passa", são significado mais parecidos daquilo que temos falado ate agora, mas analisando mais ainda esses termos, conseguimos ver que estamos falando de passagem, fim, e tudo o que faz referência a nos seres humanos como temporais. Vale a pena ressaltar que as antigas civilizações usavam as sombras para medição de nossos dias.


Mas qual que é o maior pavor da sombra?



 Lendo um artigo de psicologia encontrei um significado a tal palavra: "Sombra, em psicologia analítica, refere-se ao arquétipo que é o nosso ego mais sombrio." 
No grego a palavra sombra significa "forma", ela faz jus  aquilo que ela duplica, o como diria Abraham Lincoln:

"O caráter é como a árvore, e a reputação como a sombra dela. A sombra é o que dela pensamos; a árvore, o que ela é realmente."

Embora fugimos e temos pavores das sombras, na realidade é da forma que o produz que temos esse medo. Extrai um trecho do blog palpitar para ter uma noção poética que faz referência ao significado segundo o autor da "própria sombra":
 
Mas pergunto-me: de que fujo eu? De mim por certo. Mas de mim, porquê?
Confesso-te: tenho tido coisas que não mereço.
Presentes do céu. Pessoas especiais. Olhares marotos dentro dos meus olhos. Calor que me invade.
Como não podemos enxergar? se produzimos sombras? contemos a luz? e temos medo do que produzimos? 
Não existe nada melhor que pensar com com uma seqüencia de trechos bíblicos: 
"O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita." Salmos 121:5.
Porque nós somos de ontem, e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra. Jó 8:9
Porque tu tens sido o meu auxílio; então, à sombra das tuas asas me regozijarei. Salmos 63:7
Gostaria concluir que em todos os dias, no meio do medo (decepções) da minha própria sombra eu tenho aprendido, que para cobrir a minha própria sombra, é preciso uma forma maior do que a minha. E que embora a sombra some no meio da escuridão, é preciso de luz para tornar visível essa sombra, e que é melhor puder enxergar  ao meu lado e descansar numa sombra que me cubra no meio do dia, que tentar produzir uma sombra que não me dará descanso. 
Porque, assim quando a forma ou a luz desaparecer, ela também sumirá.


  

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Entrepensamento

Dizem que existem frações de pensamentos, no meio de um caminho de perguntas. Acho que isso me retorna a descansar em palavras que não são minhas. Tenho tanto que aprender, tenho tanto que passar, embora decidi "entre pensamento" colocar esta fala:

"Amor não é um lugar
Para ir e vir quando quisermos...
É uma casa que entramos
E nos comprometemos a nunca partir!

Então feche a porta atrás de você

Jogue a chave fora...
Trabalharemos nisto juntos
Deixe que nos leve a ajoelhar...

O amor é um abrigo
Numa tempestade furiosa.
O amor é paz
No meio de uma guerra.
Se nós tentarmos partir
Que Deus envie anjos para guardar a porta!
Não, o amor não é uma luta
Mas é algo que vale a pena lutar...

Para alguns amor é uma palavra

Que eles podem descansar.
Mas quando dá tudo errado
É difícil manter a palavra.

O amor virá nos salvar
Se nós, simplesmente, o chamarmos...
Ele não nos pedirá nada
Mas exige tudo de nós"! (Tradução - Love Is not a fight - Warren Barfield)

ps: Só nele faz sentido, te amo papai!.
Ele não nos pedirá nada
Mas exige tudo de nós"!(Tradução - Love Is not a fight - Warren Barfield)