sexta-feira, 16 de março de 2012

Porque também a Fé está na morte.


Os grandes nomes da Fé foram marcados pelo desafio natural da morte em seus diversos contextos.
Em diversos textos bíblicos nos é mostrado um Deus de vida como de morte.  A oferta da morte foi inclusive instituída na cultura judaica como o estatuto de dependência divina e de despensa de pecados.
Mas meu ponto a ser tocado não é de um contexto cultural e sim comportamental. No novo testamento em 2ª de Coríntios 5 versículo 17 : Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. 

Neste capitulo se faz uma contextualização histórica como a suas influencias em Fé cristã cotidiana (Recomendo ler o capítulo inteiro). Este versículo faz uma analogia as leis naturais da vida. Só existe uma forma para tornar um objeto novo: Por exclusão, já que não existe restituição sem exclusão. A exclusão traz em si o primeiro passo para um funcionamento pleno do objeto. Como por exemplo: Para obter um corte de cabelo “novo” precisa-se cortar o cabelo antigo e danificado para que o cabelo novo fique obvio e com aparência saudável.

 Quando se diz que as coisas velhas já passaram não é um fator externo que mudou continua-se falando da criatura (grande erro de comparação a uma prosperidade material).

Por tanto apelo para um analise individual de cada um, em que nos vejamos em situações das nossas vidas que sofremos das mudanças naturais do tempo, em que tornaram isso passageiro ou velho. A constante do tempo e o irreversível nós colocam em situações diferentes nas diversas etapas de nossas vidas. A lei comportamental é simples: Ao passar tais etapas ou mudamos junto com elas (o esplendor do aprendizado) ou continuamos mórbidos e sem crescimento. Uma vida vivida não é uma escolha (pelo menos para quem está vivo), experiência é sim uma escolha.

Meu apelo foi mesmo para ver que nos não estamos tão longe no cotidiano das palavras deste versículo. E se alguém está em Cristo precisa morrer no velho todos os dias, sofrer as dores da morte, da exclusão, da negação e de aceitar a inevitável incapacidade da morte. Para que no dia de amanhã, nos possamos não nos tornar capazes de nos mesmos e sim criaturas novas e necessitadas de direções paternais. A incapacidade é um fator tanto para o novo como para o velho, mas ao nos apresentar como novas criaturas nos valermos de um fator único de capacidade: O ser capazes de aprender tudo de novo.

Então enquanto existir uma vida cheia de dúvidas, desafios, dificuldades, lutas, etc. Não só existirá um amanhã ou um simples aprendizado. Existirá um Cristo e sua oportunidade todos os dias revindicada.

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